quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Me, My Chronicles and I: Uma História Sem Nome

Oi MyShelfers... Eu nunca fui muito de escrever, mas não nego que já tentei algumas vezes.
Estava limpando o computador e achei o início de uma história incompleta. Aproveitei que o blog está sem posts há alguns dias (porque ainda estou terminando os livros a serem resenhados) para postar isso. Não quero sair da blogosfera e muito menos ser visto como um oportunista que só tem blog pra ganhar livros de graça, como já ouvi em uns casos nesta última semana. Eu faço isso porque gosto! =P

Tá aí o início da historinha sem nome, que talvez seja meio boba, mas me deu vontade de compartilhar com vocês! =P Melhor isso do que nada.. rsrs: (E viva à blogosfera literária)

Ahhh, e se vocês tem historinhas também, me mandeem.. eu quero ler hein?! =P Quem sabe você  não é um escritor e não sabe?! =P

História sem nome
(...)

Algumas vez você já imaginou que sua vida poderia mudar do nada?! Eu já. Só não imaginei que aconteceria de uma forma tão... exótica!

Perdi minha namorada há alguns anos atrás. Até o enterro, por mais estranho que pareça. seu rosto sublime e doce me confortou de tudo. Até o enterro. Depois, eu desmoronei!

Julieta sabia como fazer meu coração bater mais forte, conhecia todos os meus segredos e me fazia dormir feito um anjo. Um anjo que não era nada comparado ao anjo que ela era, e, tenho certeza, que ainda é. Mas calma, talvez você não tenha entendido direito, está não é uma história de anjos, nem vampiros, nem de nada sobrenatural. Na verdade, há sim algo sobrenatural: o amor que eu sentia por ela.

Tudo bem, não encherei vocês com histórias de amor clichês. Apesar deste clichê ter sido o momento mais feliz de minha vida. Contarei toda a aventura que vivi depois do assassinato dela. A história que mudou a minha vida, e que a colocou num rumo diferente.



Eu simplesmente não me sentia bem naquela noite. Uma dor de cabeça terrível me consumia e só o que eu via eram borrões. Me sentia extremamente enjoado. Fiquei na cama o dia todo, entupido de remédios e olhando pra tevê ligada, sem prestar atenção nela. Dormi algumas vezes, mas nada que realmente me descansasse. Julieta saiu para comprar mais alguns remédios que eu precisava. Ela sempre foi tão boa comigo.

Assim que ela saiu, flashes começaram a passar pela minha cabeça. Flashes bem claros, por incrível que pareça, visto a situação em que me encontrava.
Eu vi o dia em que conheci Julieta, incrivelmente linda, olhos verdes e cabelo preto como a noite. Seu cabelo liso que nem água, escorria por uma camisa também verde, e um jeans, nada muito extravagante.
Ela tomava um café numa lanchonete que eu sempre frequentava. Mas eu realmente nunca tinha a visto por lá. Sempre fiz o estilo tímido,porém, naquele momento, tive a coragem de continuar. Ela fazia totalmente o meu estilo: cappuccino, livro de ficção na bacada a sua fente, e brinco de pena de pavão em uma orelha, algo que sempre me agradou em mulheres, e nem eu sei exatamente o porquê. Então eu segui para o banco ao seu lado e... e.. e, o telefone começa a tocar. Uma vez, duas vezes. Cambaleei sem jeito para o criado mudo, peguei o aparelho e atendi, atordoado demais para falar alô.

- Sr. Mendes?! - Uma voz grossa falou do outro lado da linha.
- Eu mesmo. Júlio Mendes! - Falei ainda perturbado.
- O cadáver da sua esposa foi encontrado num lote abandonado há poucos minutos. Assassinato à tiros. Um mendigo nos avisou à poucos minutos. Tudo isso a dois quarteirões do seu apartamento. Você dev...

O telefone não estava mais na minha mão. Eu não estava mais no meu apartamento. Eu não estava mais em mim!



-----------------


Espero que tenham gostado, ou pelo menos se divertido com uma historinha de um sonhador como eu! =D
Um abraço, SJ! ;D


-E não esqueçam de darem sugestões para um blog cada vez melhor: http://goo.gl/b/pnPJ

Um comentário:

  1. Gostei. Continue escrevendo...
    Você sabe como utilizar as palavras.Eu sou uma negação...rsrsrs...
    Bjos!!!

    ResponderExcluir